sábado, 8 de dezembro de 2012

Doenças neurológicas (esclerose múltipla)


DOENÇAS NEUROLÓGICAS

Como estão as doenças neurológicas relacionadas com a Disfunção Erétil?O sistema nervoso abrange todo o organismo e é constituído por dois subsistemas principais.
  1. O sistema “somático” é formado por uma rede de nervos que se liga aos nossos músculos e que também recebe sensações tais como o toque, a audição, a visão, o gosto e o olfacto. Esta é a parte do sistema nervoso que podemos controlar; por exemplo, podemos comandar o movimento de um músculo.
  2. O outro subsistema é o sistema nervoso autónomo, o qual inclui o conjunto de nervos que regulam a temperatura corporal, as pulsações, a tensão arterial, a digestão, etc. Este controlo é exercido de forma automática, sem necessidade de uma ordem consciente.

O processo de ereção envolve ambas as partes do sistema nervoso. Por exemplo, o sistema somático está envolvido no toque e nas sensações transmitidas durante a relação sexual, enquanto que o sistema autónomo controla os reflexos que dilatam os vasos sanguíneos existentes no pénis. Assim, qualquer doença ou lesão que afecte o sistema nervoso pode potencialmente conduzir à Disfunção Erétil. 

Esclerose múltipla 
A Esclerose Múltipla é uma doença degenerativa das bainhas protectoras das fibras nervosas do cérebro e da medula espinal. O ritmo de evolução e a extensão dos efeitos da EM variam consideravelmente de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem perder a capacidade de controlo sobre algumas funções em apenas alguns anos, enquanto que noutras os efeitos são mínimos, e pouco ou nada evoluem ao longo de décadas. Por regra, é impossível prever a evolução a longo prazo da EM num dado indivíduo.

A EM pode afectar qualquer parte do sistema nervoso. Uma das potenciais consequências no homem é a existência de problemas de erecção  para além disso, tanto os homens como as mulheres que sofrem de EM podem ter dificuldades em atingir o orgasmo. É difícil saber com exactidão quantos homens com esclerose múltipla sofrem também de Disfunção Erétil, pois são ainda relativamente poucos os estudos credíveis efectuados nesta área. Um inquérito realizado em 1995 por Ghezzi e outros investigadores revelou que 44% dos homens afectados tinham algumas dificuldades sexuais e que 38% sofriam de Disfunção Erétil 5.

Outras doenças neurológicas
A doença de Parkinson, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a epilepsia e a doença de Alzheimer são exemplos de outras doenças do foro neurológico que podem conduzir à Disfunção Erétil .

https://www.saudedehomem.pt/causas/doencas-neurologicas

Publicado por Magdalena

terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Male infertility
By Mayo Clinic staff

Definition
Approximately 15 percent of couples are infertile. This means they aren't able to
conceive a child even though they've had frequent, unprotected sexual intercourse for a
year or longer. In about half of these couples, male infertility plays a role.
Male infertility is due to low sperm production, misshapen or immobile sperm, or
blockages that prevent the delivery of sperm. Illnesses, injuries, chronic health
problems, lifestyle choices and other factors can play a role in causing male infertility.
Not being able to conceive a child can be stressful and frustrating, but a number of
male infertility treatments are available.

Male fertility is a complex process. To get your partner pregnant, the following must
occur:

You must produce healthy sperm. Initially, this involves the growth and
formation of the male reproductive organs during puberty. At least one of your
testicles must be functioning correctly, and your body must produce testosterone
and other hormones to trigger and maintain sperm production.
Sperm have to be carried into the semen. Once sperm are produced in the
testicles, delicate tubes transport them until they mix with semen and are
ejaculated out of the penis.
There needs to be enough sperm in the semen. If the number of sperm in
your semen (sperm count) is low, it decreases the odds that one of your sperm
will fertilize your partner's egg. A low sperm count is fewer than 15 million sperm
per milliliter of semen or fewer than 39 million per ejaculate.
Sperm must be shaped correctly and able to move. If the movement
(motility) or shape (morphology) of your sperm is abnormal, the sperm may not
be able to reach or penetrate your partner's egg.

Medical causes

Problems with male fertility can be caused by a number of health issues and medical
treatments. Some of these include:

Varicocele. A varicocele is a swelling of the veins that drain the testicle. It's a
common cause of male infertility. This may prevent normal cooling of the testicle,
leading to reduced sperm count and fewer moving sperm.
Infection. Some infections can interfere with sperm production or sperm health,
or can cause scarring that blocks the passage of sperm. These include some
sexually transmitted infections, including chlamydia and gonorrhea; inflammation
of the prostate (prostatitis); and inflamed testicles due to mumps (mumps
orchitis).
(…)
Antibodies that attack sperm. Anti-sperm antibodies are immune system cells
that mistakenly identify sperm as harmful invaders and attempt to eliminate them.
Tumors. Cancers and nonmalignant tumors can affect the male reproductive
organs directly or can affect the glands that release hormones related to
reproduction, such as the pituitary gland. In some cases, surgery, radiation or
chemotherapy to treat tumors can affect male fertility.
Hormone imbalances. Infertility can result from disorders of the testicles
themselves or an abnormality affecting other hormonal systems including the
hypothalamus, pituitary, thyroid and adrenal glands. Low testosterone (male
hypogonadism) and other hormonal problems have a number of possible
underlying causes.
(…)
Chromosome defects. Inherited disorders such as Klinefelter's syndrome — in
which a male is born with two X chromosomes and one Y chromosome (instead
of one X and one Y) — cause abnormal development of the male reproductive
organs. Other genetic syndromes associated with infertility include cystic fibrosis,
Kallmann's syndrome, Young's syndrome and Kartagener syndrome.
(…)
Certain medications. Testosterone replacement therapy, long-term anabolic
steroid use, cancer medications (chemotherapy), certain antifungal medications,
some ulcer drugs and certain other medications can impair sperm production
and decrease male fertility.

Diagnosing male infertility problems usually involves:

(…)
Hormone testing. Hormones produced by the pituitary, hypothalamus and
testicles play a key role in sexual development and sperm production.
Abnormalities in other hormonal or organ systems may also contribute to
infertility. A blood test measures the level of testosterone and other hormones.

Treatments and drugs

(…)
Hormone treatments and medications. Your doctor may recommend
hormone replacement or medications in cases where infertility is caused by high
or low levels of certain hormones or problems with the way the body uses
hormones.






Artigo publicado por Magdalena B.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Hipopituitarismo


Designa-se hipopituitarismo toda a insuficiência, parcial ou total, no funcionamento da hipófise, ou glândula pituitária, o que provoca várias repercussões - por vezes, pode colocar em perigo a vida do paciente.


Causas

A origem de uma insuficiência na actividade da hipófise pode ser muito variada. A causa mais comum é um tumor que, durante o seu crescimento, comprime ou destrói a hipófise, o que provoca uma diminuição da sua produção hormonal. Para além disso, qualquer lesão da glândula - provocada, por exemplo, por um traumatismo cranioencefálico - pode igualmente originar uma alteração no funcionamento da hipófise.

Por outro lado, o hipopituitarismo pode igualmente manifestar-se como efeito secundário do tratamento de um tumor da hipófise, quer seja ao longo da sua própria extracção cirúrgica, quer seja através da radioterapia efectuada com fins curativos.

Tratamento

Como a maioria dos casos de hipopituitarismo é provocada pela destruição mais ou menos acentuada e irreversível da glândula hipófise, só em casos muito raros é que se consegue reverter a situação através da terapêutica. De facto, o único tratamento possível consiste na administração das hormonas cuja produção foi afectada pelo problema hipofisário. De acordo com o caso, pode ser preciso administrar hormonas tiróideas, supra-renais e gonadais, sendo a administração de tais produtos, em doses ajustadas as necessidades específicas, necessária durante toda a vida.


Publicado por Ana Rita

Retroacção negativa no Homem


  Para manter a taxa sanguínea de testosterona sensivelmente constante existe um tipo de controlo designado por retroacção negativa, isto é, quando se verifica um desvio em relação ao teor normal da testosterona, é gerada uma resposta que cancela esse desvio.



  Este mecanismo é induzido quando a testosterona atinge concentrações elevadas no sangue, reduzindo ou inibindo a libertação de GnRH pelo hipotálamo, que por sua vez fará diminuir a produção, na hipófise, de LH e FSH. A redução dos níveis destas hormonas no sangue faz diminuir a secreção de testosterona, o que leva a um novo aumento de produção de GnRH.


  Quando a testosterona atinge baixas concentrações, aumenta ou estimula a libertação de GnRH pelo hipotálamo, que por sua vez aumenta a produção de LH e FH. O aumento dos níveis destas hormonas no sangue faz aumentar a produção de testosterona.



Diagrama do processo de controlo


Libertação das hormonas hipofisárias (LH e FSH)
|
V
LH
|
V
Estimula a produção de testosterona (células de Leydig)
|
V
FSH
|
V
Estimula a espermatogênese (células de Sertoli)
|
V
Aumenta a concentração de testosterona no sangue
|
V
A hipófise liberta menor quantidade de hormonas LH e FSH
|
V
Diminuição da quantidade de LH e FSH no sangue
|
V
Diminuição da produção de testosterona
|
V
Aumento da produção de FSH e LH


Este artigo foi feito com base nos dados adquiridos e com base no seguinte site:


Publicado por Ana Rita





terça-feira, 27 de novembro de 2012



Hormonas que fazem parte da regulação hormonal no homem

A partir da puberdade o hipotálamo liberta GnRH, que estimula a produção de gonadoestimulinas, FSH e LH, pela hipófise. Por acção destas hormonas hipofisárias, os testículos são estimulados a produzir hormonas sexuais, das quais se destaca a testosterona. A produção de testosterona começa na sétima semana de gestação, mas é interrompida após o nascimento para recomeçar na puberdade. A partir dessa altura, ao nível dos testículos, ocorre não só a produção de espermatozóides mas também a produção da hormona masculina testosterona, que atinge o seu máximo de produção por volta dos 20 anos e depois, diminui progressivamente. Mantendo-se, desde a puberdade, o teor seu no sangue sensivelmente constante graças a um mecanismo de retroacção negativa. Essa manutenção é regulada pelo complexo hipotálamo-hipófise.

A testosterona lançada na corrente sanguínea é responsável por:
§ Crescimento dos órgãos sexuais;
§ Aparecimento e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários;
§ Produção de espermatozóides.


Fig.1 acção das hormonas 


A actividade testicular é controlada pelo complexo hipotálamo-hipófise, através das gonadoestimulinas FSH e LH, por outras palavras a LH (hormona lúteo-estimulina ou luteinizante) actua sobre as células de leydig induzindo a produção de testosterona.
A FSH (hormona folículo-estimulina) actua sobre as células de sertoli induzindo o transporte de testosterona para as células germinativas e, consequentemente, a espermatogénese.
O funcionamento do sistema genital masculino depende do controlo hormonal.
Ao nível do hipotálamo, além das informações recebidas por via hormonal, outras mensagens de natureza nervosa chegam, proveniente do meio, que o estimulam a exercer a sua influência sobre o funcionamento do sistema reprodutor.


Em resumo: 

Glândula
Hormona
Órgão alvo
Principais acções
Hipófise
Fsh e Lh
Testículos
Estimulam a produção de testosterona pelas células de Leydig (intersticiais) e controlam a produção de espermatozóides.

Testículos
Testosterona
Diversos
Estimula o aparecimento dos caracteres sexuais secundários.


 Fig.2 tabela/resumo

Publicado por: Denise

domingo, 18 de novembro de 2012

Hormona GnRH


GnRH é uma hormona libertadora de gonodotrofinas. Esta hormona polipeptidica é produzida no hipotálamo e atua sobre a hipófise anterior causando libertação de hormonas FSH e LH. Estas hormonas gonadoestimulinas vão atuar sobre os testículos produzindo espermatozóides 


 

Fig.1) Hormonas

Este artigo foi elaborado com base nos dados adquiridos.
Publicado por Magdalena B.

Hipotálamo


Hipotálamo

13-11-2012 12:26

Hipotálamo
O hipotálamo é uma pequena região do encéfalo mas de grande importância no nosso organismo. O hipotálamo liga o sistema nervoso ao sistema endócrino sintetizando neuro hormonas que controla a secreção de hormonas hipofisárias que influencia o funcionamento do organismo, directa ou indirectamente, actuando sobre diversas glândulas como a tiróide, adrenais e gónadas.
Dependendo dos estímulos, o hipotalámo estimulará ou inibirá a secreção de hormonas hipofisárias por meio de sinais hormonais ou neurais.

O hipotálamo controla:
·         As emoções e a actividade sexual através da regulação de produção de GnRH;
·         A homeostasia corporal (a temperatura corporal, fome, o balanço de água no corpo)

Os factores hipotalâmicos conhecidos, e suas acções, podem resumir-se deste modo:

Hormona
Acção
TRH
aumenta libertação de TSH e Prolactina
GnRH
aumenta libertação de LH e FSH
GHRH
aumenta libertação de GH (somatotrofina)
CRH
aumenta libertação de ACTH, b e g-lipotrofinas e bendorfinas
Somatostatina (GHIH)
inibe libertação de GH, prolactina e TSH
Dopamina (PIF-factor inibidor da prolactina)
inibe a librtação da prolactina
PRF (factor libertador da prolactina - desconhece-se)
aumenta a libertação de prolactina

Fig.1) O cérebro humano.


Este artigo foi elaborado com base nos dados adquiridos e com base nos sites abaixo indicados.
http://www.uff.br/WebQuest/downloads/HipotalHipofise.htm

Artigo Magdalena B.

Hipófise


Hipófise

13-11-2012 12:22

Hipófise ou pituitária
A hipófise é uma glândula “mestre”do organismo situada na sela túrcica (uma cavidade óssea localizada na base do cérebro). Possui dimensões de aproximadamente um grão de ervilha e está dividida em três partes: hipófise anterior ou adeno-hipofisário (natureza glandular), hipófise intermediária e a hipófise posterior (natureza nervosa).
 A hipófise liga-se ao hipotálamo através do pedículo hipofisário e é o hipotálamo que regula a glândula.
A hipófise produz numerosas e importantes hormonas que são lançadas na corrente sanguínea. Também é responsável pela regulação da actividade de outras glândulas e de várias funções do organismo.

Algumas das hormonas produzidas são:
·         As gonodoestimulinas (FSH e LH)
·          Tireotrófico [TSH]
·         Adrenocorticotrófico [ACTH]
·         O somatotrófico
·         Melanotrófico ou melatrofina
·         Antidiurético (ADH)


Fig.1) Hipófise      
                                                                                

Este artigo foi elaborado com base nos dados adquiridos e con base nos sites abaixo indicados.
Artigo Magdalena B.

Espermatogenese em Passer domesticus (Aves, passeriformes) : estudo estrututral e ultra-estrutural


Espermatogenese em Passer domesticus (Aves, passeriformes) : estudo estrututral e ultra-estrutural

11-11-2012 17:38
O presente estudo teve como objetivo principal analisar os processos envolvidos na espermatogênese de um passeriforme, passer domesticus.
Para isso foram empregadas técnicas de microscopia eletrônica de transmissão, técnicas de microscopia de luz, bem como dois testes citoquímicos.
A análise dos cortes em parafina revelam que o testículo deste animal é constituído de uma massa de túbulos semíniferos anastomosados contendo epitélio germinativo com células em diversos graus de maturação.
As espermatogônias formam uma camada basal neste epitélio e acima delas são encontrados grupos de espermatócitos primários.
Ao nível ultra-estrutural podemos verificar que os espermatócitos primários apresentam aspectos nucleares muito peculiares, permitindo sua classificação nas subfases da prófase I.
Os estágios da prófase I, neste animal, são marcados pela presença de uma estrutura intra-nuclear esférica, o corpo redondo, e massas citoplasmáticas densas.
O posicionamento das espermátides no interior do túbulo seminífero, e seu modo de interação com a célula de Sertoli, são resposáveis pela formação de feixes, organizados radialmente no interior do túbulo.
Com bases em diversas características morfológicas, principalmente o grau de compactação cromatínica, as espermátides foram classificadas em 6 estádios de diferenciação: E1, E2, E3, E4, E5 e E6.
Em cortes ultrafinos verifica-se que o grau de compactação cromatínica resulta no surgimento de padrões nucleares regulares e o tratamento pelo Azul de Toluidina á ph 4.0 indica a substituição das proteínas histônicas por protaminas.
O desenvolvimento do flagelo e acrossomo iniciam-se muito cedo durante a espermiogênese, em regiões adjacentes e em associação com um complexo de Golgi bem desenvolvido, e o feixe de microtúbulos se relaciona a diversas mudanças celulares, contribuindo para obtenção da forma final dos espermatozóides.
Os espermátozoides testiculares são células helicoidais, com acrossomo cônico bastante alongado, onde se destaca a crista espiral.
Eles apresentam núcleo compacto e cauda extremamente longa.
Na cauda, além do axonema com fibras densas acessórias, destaca-se a mitocôndria muito longa, fazendo um trajeto helicoidal ao redor do axonema.
As células de Sertoli desempenham um papel fundamental na espermatogênese do pardal, fornecendo um suporte mecânico e estando envolvidas no processo de espermiação.

Publicado por Ana Rita

Espermatogénese


Espermatogénese

11-11-2012 17:18

   Os testículos são constituídos por lóbulos testiculares e em cada um destes existem túbulos semíferos . É nas paredes destes túbulos que ocorre a espermatogênese pois são formadas por células da linha germinativa (espermatogónias, espermatócito I, espermatócitos II, espermatídios e espermatozóides)  em diferentes fases da espermatogênese e células de sertoli que rodeiam as células da linha germinativa para que estas estejam protegidas e coesas. No tecido entre os túbulos seminíferos existem células de Leydig que produzem testosterona e são responsáveis pelos caracteres sexuais secundários e pela espermatogênese.



A espermatogênese inicia-se na puberdade, é um processo continuo de diferenciação das espermatogónias  em espermatozóides e apresenta diferentes fases, tais como:
Fase de multiplicação – formação de novas espermatogónias por mitoses sucessivas;
Fase de crescimento – as espermatogónias aumentam de volume, devido à síntese e acumulação de substâncias de reserva originando espermatócitos I;
Fase de maturação – cada espermatócito I divide-se por meiose. Da 1ª divisão meiótica resultam dois espermatócitos II, nestes ocorre a 2ª divisão meiótica originando-se quatro espermatídeos.
Fase de diferenciação ou espermiogénese – os espermatídeos transformam-se em espermatozoides. Esta transformação inclui perda de grande parte do citoplasma, reorganização dos organelos citoplasmáticos e diferenciação de um flagelo. De seguida, os espermatozoides são libertados no lúmen do túbulo seminífero.





Constituição de um espermatozóide

Potencial biomarcador do cancro da próstata identificado na urina humana

05-11-2012 19:15

Potencial biomarcador do cancro da próstata identificado na urina humana

Ao contrário do que foi feito em anteriores estudos, onde eram procurados genes e proteínas associados a este cancro – um dos mais frequentes nos homens –, Arul Chinnaiyan e colegas, da Universidade de Michigan, que publicam amanhã um artigo na revista "Nature", passaram a pente fino os “metabolitos” destas células – ou seja, os compostos químicos que resultam do seu funcionamento. “Quando olhamos para os metabolitos, estamos vários passos para além dos genes e das proteínas”, diz Chinnaiyan em comunicado. “Isso permite-nos olhar com muita profundidade para algumas das funções das células e para a bioquímica do desenvolvimento do cancro.” 

Os investigadores compararam as alterações que se verificavam em 1126 metabolitos, contidos em 262 amostras de tecido, sangue e urina, quer na ausência de cancro da próstata, quer na presença de um cancro localizado ou de um cancro metastático. Graças à técnica de espectrometria de massa, que separa os compostos químicos conforme o seu peso molecular, identificaram uns 60 que só apareciam nas amostras cancerosas. E entre eles, uma dezena que eram potenciais marcadores biológicos da progressão da doença, uma vez que eram mais frequentes nas amostras cancerosas que nas amostras saudáveis – e ainda mais frequentes nas amostras dos cancros mais avançados. 

Uma delas atraiu particularmente as atenções dos investigadores. Chama-se sarcosina e é um derivado do aminoácido glicina (um dos “blocos de construção” das proteínas). Os seus níveis revelaram-se elevados em 79 por cento dos cancros da próstata invasivos e em 42 por cento dos cancros em estádios mais precoces. Para mais, a sarcosina estava presente nas amostras de urina de doentes com cancro da próstata, o que sugere que talvez seja possível um dia despistar estes cancros através de uma simples análise da urina.

Numa segunda fase do estudo, os cientistas estudaram mais de perto a sarcosina em células cultivadas no laboratório. Confirmaram assim, como esperavam, que os níveis de sarcosina eram mais elevados nas células cancerosas invasivas do que nas células normais da próstata. E mais: descobriram que, através da sarcosina, conseguiam controlar o agressividade do cancro. Mais precisamente, quando acrescentavam sarcosina às células benignas ou faziam as próprias células produzirem mais sarcosina, estas tornavam-se cancerosas e invasivas. E reciprocamente, quando interrompiam a produção de sarcosina pelas células cancerosas, diminuíam a agressividade do cancro. Estes resultados sugerem que será possível um dia tratar este cancro com substâncias que alterem o metabolismo da sarcosina.

Chinnaiyan, que sublinha que os resultados são preliminares e exigem confirmação, quer agora testar os outros metabolitos identificados, para ver se também podem servir como marcadores da doença. “Não podemos confiar em apenas um só metabolito”, diz; “precisamos de um conjunto para diagnosticar a agressividade deste cancro com fiabilidade”.
Publicado por: Denise Duarte

Sistema Reprodutor Masculino


Sistema Reprodutor Masculino
O sistema reprodutor masculino é constituído por órgãos que garantem a produção de espermatozóides. Tem como funções básicas: a génese de espermatozóides e seu armazenamento; produção de secreções que com os espermatozóides formam o esperma; transporte e libertação de esperma; copulação.
fig.1 corte da pelve

Os testículos: são as gonadas masculinas, produzem gâmetas e hormonas sexuais. Cada testículo divide-se em cerca de 250 lóbulos testiculares. Cada lóbulo possui 1 a 4 túbulos seminíferos enrolados e inseridos num tecido rico em vasos sanguíneos. Os túbulos seminíferos convergem para o epidídimo. A produção dos gâmetas masculinos dá-se nesses mesmos túbulos. Dentro dos tubos seminíferos existem: células germinativas em diferentes fases de espermatogénese, que evolui no sentido da periferia para o centro dos túbulos; células de sertoli, células de grandes dimensões responsáveis pela protecção, nutrição das células germinativas e que organizam a formação dos espermatozóides uma vez que produzem uma hormona fundamental para o processo da espermatogénese; lúmen.
As células de leydig são agregados de células, situados entre os túbulos seminíferos em torno dos capilares sanguíneos, que têm como função a produção de testosterona. As espermatogónias já se encontram presentes nos testículos durante o desenvolvimento embrionário e é na puberdade que se começam a dividir por mitose, iniciando-se a espermatogénese. A espermatogénese é o processo de diferenciação das espermatogónias (2n) em espermatozóides (n). Os testículos estão revestidos por uma camada de pele que se chama escroto, que permite que os mesmos estejam fora da cavidade abdominal, visto que a produção de espermatozóides viáveis não ocorre à temperatura corporal.
fig.2 Testículos

Epidídimo: Existe um por testículo em que cada um deles é constituído por um tubo enrolado, que comunica com o canal deferente. O esperma passa pelo epidídimo para que os espermatozóides vão amadurecendo. Também são eles que fornecem a capacidade de se moverem e de detectar a célula a fecundar, o oócito II. Apos a passagem pelo epidídimo os espermatozóides dirigem-se para a próstata.

pénis é constituído por corpos cavernosos que se enchem de sangue, o seu enchimento provoca o fecho das veias do pénis, permitindo a ocorrência da erecção. Na extremidade do pénis situa-se a glande, responsável pela estimulação e prazer sexual, que é recoberta por uma prega de pele denominada por prepúcio.

fig.3 Secção transversal do pénis

uretra além de conduzir esperma até ao exterior do organismo, conduz também a urina.

Os canais deferentes transportam os espermatozóides do epidídimo até à uretra.

Glândulas anexas
vesícula seminal produz um líquido que facilita a deslocação dos espermatozóides e um muco composto de lactose que funciona como fonte de energia para os espermatozóides. Este muco constitui mais de metade do esperma.

A próstata é a maior glândula acessória e produz um líquido pouco espesso de aspecto leitoso. O líquido prostático é mais básico do que as secreções vaginais, sendo importante na protecção dos espermatozóides até à fecundação. As secreções vaginais são ácidas e, por isso, inibem a progressão dos espermatozóides, pelo que o líquido prostático neutraliza a acidez vaginal e aumenta a mobilidade. Produz uma enzima que transforma a lactose do líquido da vesícula seminal numa massa gelatinosa. Possui um sistema de válvulas que controla a passagem da urina ou do esperma através da uretra.
fig.4 corte da pelve realçandoo a prostata

As glândulas de Cowper situam-se em cada um dos lados da uretra e produzem um volume muito pequeno de uma solução que tem como funções neutralizar a acidez da uretra (efectuando a sua limpeza) e lubrificar a extremidade do pénis, ou seja as funções da glândula de Cowper são anteriores aquando da passagem do esperma. O fluido produzido por estas glândulas pode surgir na extremidade do pénis anteriormente à ejaculação.

O sistema reprodutor masculino é constituído pelo pénis, pelos testículos que estão contidos no escroto, pelos epidídimos, pela próstata, pela vesicula seminal, pela glândula de cowper e pelos canais deferentes. A produção dos espermatozóides é feita nos testículos e sofrem a maturação final nos epidídimos. Durante a ejaculação o esperma que é formado pelos espermatozóides, pelo líquido prostático e pelo líquido seminal é expulso pela uretra e depositado na vagina para que ocorra fecundação.

Quadro sintese:
fig.5 quadro sintese 

Publicado por: Denise Duarte
04-11-2012 23:19