sábado, 8 de dezembro de 2012

Doenças neurológicas (esclerose múltipla)


DOENÇAS NEUROLÓGICAS

Como estão as doenças neurológicas relacionadas com a Disfunção Erétil?O sistema nervoso abrange todo o organismo e é constituído por dois subsistemas principais.
  1. O sistema “somático” é formado por uma rede de nervos que se liga aos nossos músculos e que também recebe sensações tais como o toque, a audição, a visão, o gosto e o olfacto. Esta é a parte do sistema nervoso que podemos controlar; por exemplo, podemos comandar o movimento de um músculo.
  2. O outro subsistema é o sistema nervoso autónomo, o qual inclui o conjunto de nervos que regulam a temperatura corporal, as pulsações, a tensão arterial, a digestão, etc. Este controlo é exercido de forma automática, sem necessidade de uma ordem consciente.

O processo de ereção envolve ambas as partes do sistema nervoso. Por exemplo, o sistema somático está envolvido no toque e nas sensações transmitidas durante a relação sexual, enquanto que o sistema autónomo controla os reflexos que dilatam os vasos sanguíneos existentes no pénis. Assim, qualquer doença ou lesão que afecte o sistema nervoso pode potencialmente conduzir à Disfunção Erétil. 

Esclerose múltipla 
A Esclerose Múltipla é uma doença degenerativa das bainhas protectoras das fibras nervosas do cérebro e da medula espinal. O ritmo de evolução e a extensão dos efeitos da EM variam consideravelmente de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem perder a capacidade de controlo sobre algumas funções em apenas alguns anos, enquanto que noutras os efeitos são mínimos, e pouco ou nada evoluem ao longo de décadas. Por regra, é impossível prever a evolução a longo prazo da EM num dado indivíduo.

A EM pode afectar qualquer parte do sistema nervoso. Uma das potenciais consequências no homem é a existência de problemas de erecção  para além disso, tanto os homens como as mulheres que sofrem de EM podem ter dificuldades em atingir o orgasmo. É difícil saber com exactidão quantos homens com esclerose múltipla sofrem também de Disfunção Erétil, pois são ainda relativamente poucos os estudos credíveis efectuados nesta área. Um inquérito realizado em 1995 por Ghezzi e outros investigadores revelou que 44% dos homens afectados tinham algumas dificuldades sexuais e que 38% sofriam de Disfunção Erétil 5.

Outras doenças neurológicas
A doença de Parkinson, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a epilepsia e a doença de Alzheimer são exemplos de outras doenças do foro neurológico que podem conduzir à Disfunção Erétil .

https://www.saudedehomem.pt/causas/doencas-neurologicas

Publicado por Magdalena

terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Male infertility
By Mayo Clinic staff

Definition
Approximately 15 percent of couples are infertile. This means they aren't able to
conceive a child even though they've had frequent, unprotected sexual intercourse for a
year or longer. In about half of these couples, male infertility plays a role.
Male infertility is due to low sperm production, misshapen or immobile sperm, or
blockages that prevent the delivery of sperm. Illnesses, injuries, chronic health
problems, lifestyle choices and other factors can play a role in causing male infertility.
Not being able to conceive a child can be stressful and frustrating, but a number of
male infertility treatments are available.

Male fertility is a complex process. To get your partner pregnant, the following must
occur:

You must produce healthy sperm. Initially, this involves the growth and
formation of the male reproductive organs during puberty. At least one of your
testicles must be functioning correctly, and your body must produce testosterone
and other hormones to trigger and maintain sperm production.
Sperm have to be carried into the semen. Once sperm are produced in the
testicles, delicate tubes transport them until they mix with semen and are
ejaculated out of the penis.
There needs to be enough sperm in the semen. If the number of sperm in
your semen (sperm count) is low, it decreases the odds that one of your sperm
will fertilize your partner's egg. A low sperm count is fewer than 15 million sperm
per milliliter of semen or fewer than 39 million per ejaculate.
Sperm must be shaped correctly and able to move. If the movement
(motility) or shape (morphology) of your sperm is abnormal, the sperm may not
be able to reach or penetrate your partner's egg.

Medical causes

Problems with male fertility can be caused by a number of health issues and medical
treatments. Some of these include:

Varicocele. A varicocele is a swelling of the veins that drain the testicle. It's a
common cause of male infertility. This may prevent normal cooling of the testicle,
leading to reduced sperm count and fewer moving sperm.
Infection. Some infections can interfere with sperm production or sperm health,
or can cause scarring that blocks the passage of sperm. These include some
sexually transmitted infections, including chlamydia and gonorrhea; inflammation
of the prostate (prostatitis); and inflamed testicles due to mumps (mumps
orchitis).
(…)
Antibodies that attack sperm. Anti-sperm antibodies are immune system cells
that mistakenly identify sperm as harmful invaders and attempt to eliminate them.
Tumors. Cancers and nonmalignant tumors can affect the male reproductive
organs directly or can affect the glands that release hormones related to
reproduction, such as the pituitary gland. In some cases, surgery, radiation or
chemotherapy to treat tumors can affect male fertility.
Hormone imbalances. Infertility can result from disorders of the testicles
themselves or an abnormality affecting other hormonal systems including the
hypothalamus, pituitary, thyroid and adrenal glands. Low testosterone (male
hypogonadism) and other hormonal problems have a number of possible
underlying causes.
(…)
Chromosome defects. Inherited disorders such as Klinefelter's syndrome — in
which a male is born with two X chromosomes and one Y chromosome (instead
of one X and one Y) — cause abnormal development of the male reproductive
organs. Other genetic syndromes associated with infertility include cystic fibrosis,
Kallmann's syndrome, Young's syndrome and Kartagener syndrome.
(…)
Certain medications. Testosterone replacement therapy, long-term anabolic
steroid use, cancer medications (chemotherapy), certain antifungal medications,
some ulcer drugs and certain other medications can impair sperm production
and decrease male fertility.

Diagnosing male infertility problems usually involves:

(…)
Hormone testing. Hormones produced by the pituitary, hypothalamus and
testicles play a key role in sexual development and sperm production.
Abnormalities in other hormonal or organ systems may also contribute to
infertility. A blood test measures the level of testosterone and other hormones.

Treatments and drugs

(…)
Hormone treatments and medications. Your doctor may recommend
hormone replacement or medications in cases where infertility is caused by high
or low levels of certain hormones or problems with the way the body uses
hormones.






Artigo publicado por Magdalena B.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Hipopituitarismo


Designa-se hipopituitarismo toda a insuficiência, parcial ou total, no funcionamento da hipófise, ou glândula pituitária, o que provoca várias repercussões - por vezes, pode colocar em perigo a vida do paciente.


Causas

A origem de uma insuficiência na actividade da hipófise pode ser muito variada. A causa mais comum é um tumor que, durante o seu crescimento, comprime ou destrói a hipófise, o que provoca uma diminuição da sua produção hormonal. Para além disso, qualquer lesão da glândula - provocada, por exemplo, por um traumatismo cranioencefálico - pode igualmente originar uma alteração no funcionamento da hipófise.

Por outro lado, o hipopituitarismo pode igualmente manifestar-se como efeito secundário do tratamento de um tumor da hipófise, quer seja ao longo da sua própria extracção cirúrgica, quer seja através da radioterapia efectuada com fins curativos.

Tratamento

Como a maioria dos casos de hipopituitarismo é provocada pela destruição mais ou menos acentuada e irreversível da glândula hipófise, só em casos muito raros é que se consegue reverter a situação através da terapêutica. De facto, o único tratamento possível consiste na administração das hormonas cuja produção foi afectada pelo problema hipofisário. De acordo com o caso, pode ser preciso administrar hormonas tiróideas, supra-renais e gonadais, sendo a administração de tais produtos, em doses ajustadas as necessidades específicas, necessária durante toda a vida.


Publicado por Ana Rita

Retroacção negativa no Homem


  Para manter a taxa sanguínea de testosterona sensivelmente constante existe um tipo de controlo designado por retroacção negativa, isto é, quando se verifica um desvio em relação ao teor normal da testosterona, é gerada uma resposta que cancela esse desvio.



  Este mecanismo é induzido quando a testosterona atinge concentrações elevadas no sangue, reduzindo ou inibindo a libertação de GnRH pelo hipotálamo, que por sua vez fará diminuir a produção, na hipófise, de LH e FSH. A redução dos níveis destas hormonas no sangue faz diminuir a secreção de testosterona, o que leva a um novo aumento de produção de GnRH.


  Quando a testosterona atinge baixas concentrações, aumenta ou estimula a libertação de GnRH pelo hipotálamo, que por sua vez aumenta a produção de LH e FH. O aumento dos níveis destas hormonas no sangue faz aumentar a produção de testosterona.



Diagrama do processo de controlo


Libertação das hormonas hipofisárias (LH e FSH)
|
V
LH
|
V
Estimula a produção de testosterona (células de Leydig)
|
V
FSH
|
V
Estimula a espermatogênese (células de Sertoli)
|
V
Aumenta a concentração de testosterona no sangue
|
V
A hipófise liberta menor quantidade de hormonas LH e FSH
|
V
Diminuição da quantidade de LH e FSH no sangue
|
V
Diminuição da produção de testosterona
|
V
Aumento da produção de FSH e LH


Este artigo foi feito com base nos dados adquiridos e com base no seguinte site:


Publicado por Ana Rita